Bianca Patrício
das Neves
Luana Mendes
Zanetta Machado
Dorilda
Shaukoski
Vanila de Mello
O
MOVIMENTO COMO PROCESSO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Este projeto está sendo
desenvolvido com a participação das bolsistas Vanila, Dorilda, Bianca e Luana do
programa institucional com bolsa de iniciação a docência - PIBID juntamente com
a coordenadora Gislene Camargo e a professora supervisora Claudete Bonfanti da
Escola EMEIEF Professora Iria Zandomenêgo de Lucca. O projeto “Intervenção na alfabetização e
letramento” foi desenvolvido para 10 alunos do 2º e 3º ano com intuito de
contribuir com o processo de alfabetização e letramento dos mesmos. Dentre as metodologias que compõem o projeto
estão sendo desenvolvidas algumas ações/atividades de movimento e corporeidade
no processo de ensino aprendizagem.
O projeto está sendo desenvolvido
com o intuito de proporcionar as crianças experiências significativas em
relação ao movimento do corpo na alfabetização e letramento. Visto que a
criança é um ser integral que desenvolve tanto os aspectos cognitivos, quanto
motores, afetivos, sociais e físicos. A dança, a música e o movimento, são
instrumentos mediadores de conceitos, de aprendizagens. Nesse sentido, ensinar as
crianças sobre dança, movimento e música é oportunizar vivências que condizem
aos temas, fazem parte do processo de aprendizagem.
As diversas linguagens
são importantes para o desenvolvimento físico, social e mental da criança,
estimulando assim a sua criatividade. É importante que os professores explorem
as diversas dimensões tais como: música, teatro, artes visuais, dança, poesia;
tendo em vista que quando se propõe aulas diversificadas, a curiosidade das
crianças em aprender fica mais aguçada. De acordo com Vasconcellos, (2006,
p.41, in; SILVA, org.) “A arte expressa o sentir, [...] se dá a partir da
criação de uma forma que pode ser estática como o desenho, a pintura e a
escultura ou pode ser dinâmica como a dança, a música, o teatro e o cinema. Quando
se ensina música não se está apenas ouvindo, mas aprendendo a escutar e tendo
conhecimento de que música muitas vezes não precisa de letras, mas som,
melodia. Não é necessário ser um especialista para dar uma aula de música, pelo
contrário, basta o professor usar de criatividade para junto aos seus alunos
explorarem outras maneiras de produzir sons. Portanto é importante que os
professores tenham consciência da importância de se trabalhar as diversas
linguagens com seus alunos e a música, a dança e os movimentos proporcionam o
desenvolvimento integral da criança. Acreditamos assim, que a linguagem
corporal propiciará a formação integral do cidadão sendo assim as atividades de
movimento estão presentes em nosso projeto, com o intuito de contribuir com o
processo de ensino aprendizagem.
Neste sentido foi
realizada a dinâmica “Castelos do quarto”, em que utilizamos músicas
instrumentais para cada quarto do castelo. Primeiramente sugerimos as crianças
a se imaginarem em um castelo, e que neste havia muitos quartos e em cada
quarto tinha um tema. Ao entrarem no quarto todos deveriam se comportar de
acordo com o tema, sendo os temas: quarto do circo, minhoca, sapo, soldado,
leão, gato, bailarina, sono, pássaros e festa. Percebemos o interesse de todas
as crianças em participar da atividade, visto que todos se imaginaram no
castelo e se comportaram de maneiras diferentes. Logo após fizemos uma roda de
conversa na qual perguntamos (qual quarto que mais gostou e por quê?), os
relatos foram: “leão, o único que eu sei imitar”, “gato, por que tenho gato e
gosto”, “pássaros por que gosto de vê-los na natureza”, “festa, gosto de ir em
festas”. Desta forma foi possível observar a
oralidade e a percepção das crianças em relação a dinâmica, ao conhecimento
prévio e seus sentimentos.
Estamos desenvolvendo
outras técnicas relacionadas ao movimento do corpo com alfabetização e
letramento, tal como mímica, dança, teatro e música. Estas atividades tem por
objetivo proporcionar a aproximação entre a teoria e prática de leitura e
escrita.
O projeto ainda esta em
andamento, portanto já pode-se perceber o nível de alfabetização e letramento
das crianças, desta forma esperamos que no decorrer do projeto os objetivos
sejam alcançados de forma integral.
Por fim concluímos que
este projeto poderá enriquecer o nosso currículo docente, através das
experiências vividas e observadas e contribuir para o desenvolvimento integral
das crianças utilizando-se as diversas linguagens.
REFERÊNCIAS
VASCONCELLOS, Marcya. A arte
entra em cena na escola. In: SILVA, Ângela Carrancho da Silva. (org.). Escola
com arte: multicaminhos para a transformação. Porto Alegre: Mediação, 2006. P.
40-46.
Adriana
Alves;
Aline Rodrigues Borba;
Lucimara
Barbosa;
Raquel
de Souza Campos;
A
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Este projeto está sendo
desenvolvido com a participação das bolsistas Raquel, Lucimara, Adriana, e
Aline do programa institucional com bolsa de iniciação a docência - PIBID
juntamente com a professora Coordenadora Gislene Camargo e professora
supervisora Claudete da Escola EMEIEF Professora Iria Zandomenêgo de Lucca. O projeto “Intervenção na alfabetização e
letramento” foi desenvolvido para 10 alunos do 2º e 3º ano com intuito de
contribuir para o processo de alfabetização e letramento dos mesmos. Dentro deste projeto estão sendo desenvolvidas
algumas ações tais com a estante literária e técnicas para contação de
histórias.
PALAVRAS
CHAVES: Contação de história; Alfabetização e Letramento
Este projeto objetiva compreender sobre a
importância da contação de história no processo da alfabetização e letramento.
Visto que a leitura é uma atividade que antecede a escrita, e a mesma
possibilita o acesso ao conhecimento que só terá sentido/significado se houver
participação entre autor – texto – leitor. Deste modo as atividades que estão
sendo desenvolvidas no projeto visa incentivar nas crianças o hábito pela
leitura, visto que “Num segundo plano, a leitura possibilita a experiência
gratuita do prazer estético, do ler pelo simples gosto de ler. Para admirar
[...] apenas sentindo e, muitas vezes, dizendo: “que coisa bonita” (ANTUNES,
2003. p.71). Mas acima de tudo irá proporcionar a nós bolsistas uma reflexão
sobre a nossa formação docente.
As crianças estão
passando por um processo de codificação e decodificação dos símbolos (desenhos,
letras, palavras, frases, textos). E
neste processo o incentivo a leitura é fundamental, leitura esta que deve ser
feita de forma motivadora e não arbitrária. Para tanto é necessário que a
leitura seja variada, com diferentes gêneros, e com objetivos diferentes. Deve-se
ter consciência que o ato de ler e escrever vão além da codificação e decodificação,
visto que é de suma importância que a criança compreenda o que está lendo e o
que está escrevendo. A leitura abre caminhos para o mundo, a mesma leva a
criança a se tornar um cidadão consciente, reflexivo, coerente, crítico e que
compreenda a sociedade na qual esta inserida.
O professor das séries
iniciais deve estimular em seus alunos o gosto, o hábito pela leitura. Mas como
fazer? Primeiramente é importante que a criança tenha contato com os livros, logo
é importante que a professora faça esta mediação dando oportunidade as crianças
de folhear, visualizar o livro, entre outros materiais de leitura. Uma das ações desenvolvidas neste projeto foi
a construção de uma estante literária “Amplie seus conhecimentos, traga um
livro e pode levar outro”. Com esta atividade queremos proporcionar as crianças
um contato mais direto com os livros.
As atividades de
contação de histórias estão presentes semanalmente em nosso projeto, visto que a mesma estimula a
fantasia, a imaginação. Para estas
atividades utilizamos recursos tal como: rodas de histórias, fantoches,
teatros, entonação de voz. A primeira atividade de contação de história foi com
a história “O menino que aprendeu a ver”, esta história fala de
um menino muito curioso chamado João, que foi para a escola para aprender a
“ver” e ser alfabetizado. Após a história ser contada as crianças voltaram para
a sala de aula onde foi feita uma socialização com o intuito de perceber a
visão das mesmas em relação a história. Durante a roda de conversa foi perguntado
para as crianças qual a parte que elas mais gostaram, os relatos foram: a
história foi muito interessante; A mãe do menino ficou feliz porque ele já
sabia ler; para aprender a ler tem que ir a escola; O nome da rua foi
interessante; O menino não via as letras e depois ele conseguiu. Desta forma
foi possível observar a oralidade e a percepção das crianças em relação a
história.
Em outro momento, as
crianças escolheram um livro disponibilizado pela professora Claudete e cada
uma delas estava acompanhada por uma bolsista. As crianças tinham que
primeiramente ler a história para nós, assim já íamos percebendo se liam apenas
imagens, letras, palavras, frases ou texto todo. Através desta atividade
pode-se analisar os níveis de alfabetização e letramento das mesmas. Em seguida,
nós lemos a história e ao voltarmos a sala as crianças teriam que contar a
história para os demais amigos. São atividades como estas que nos orientam de
que maneira devemos trabalhar com os alunos, para melhor desenvolver o processo
de ensino-aprendizagem.
Estamos desenvolvendo
outras atividades relacionadas a contação de história, entre elas um teatro
tendo como tema “A escola encantada”, que será feito por nós e a professora
supervisora. O mesmo será apresentado para todos os alunos da escola. Este
teatro tem como objetivo demonstrar que todos temos certas dificuldades para
aprender, mas que com muita dedicação podemos superá-las, pois todos somos
capazes de aprender.
O projeto ainda está em
andamento, portanto já pode-se perceber o nível de alfabetização e letramento
das crianças, e os seus interesses relacionados as histórias contadas, desta
forma esperamos que no decorrer do projeto os objetivos sejam alcançados de
forma integral.
Contudo podemos
concluir que este projeto será de suma importância para a nossa formação e para
o desenvolvimento integral das crianças. Tendo em vista que o PIBID proporciona
fazer relação entre teoria e prática.
REFERÊNCIA
Andréia Pacheco;
Andresa Vassoler;
Maristela Nascimento;
Stefani
Tanchela.
DESENVOLVIMENTO
DA SEQUENCIA DIDÁTICA
Por meio deste relato
de experiência vamos observar o funcionamento do instrumento pedagógico Sequência
Didática da escola EMEIEF-Padre Paulo Petruzzelis, localizada dentro do Bairro
da Juventude, em uma sala de grupo 5 com alunos com idades de 5 e 6 anos. O mesmo é observado pelos bolsistas do PIBID-
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- Andréia Pacheco;
Andresa Vassoler; Maristela Nascimento; Stefani Tanchela, e realizada com a
observação da professora supervisora da educação infantil Angelita Cardoso e a
professora orientadora Gislene Camargo.
Através da sequencia
didática desenvolvida na escola, esta sendo observado como a professora
trabalha e como ela elabora o seu plano de aula semanal dentro desta pratica
educativa. Sendo que o foco é entender o funcionamento do processo de ensino aprendizagem
das crianças, com o intuito de aperfeiçoar a formação docente e assim
compreender o processo de desenvolvimento da sequência didática.
As sequências didáticas
são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um
conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o
professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, e que elas envolvem
atividades de aprendizagem e avaliação. Permitindo que o professor organize o
funcionamento e desenvolvimento das suas capacidades de expressão oral na sua comunicação
com as crianças.
Zabala, (1998, p.18)
diz que: “conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e objetivos educacionais,
que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos
alunos”.
Mas o porquê de
trabalhar com sequencia didática? Porque situa o aluno na pesquisa, parte do
seu interesse dá tempo para o aluno organizar seu conhecimento, desenvolve o
raciocínio, promove a reflexão, estimula a curiosidade e oportunizam parcerias
entre os alunos e alunos, família e escola, escola e comunidade.
A escola elabora quatro
sequência didática a ser trabalhada durante o ano letivo, sendo que no momento
esta sendo abordada a segunda sequência didática “Água no planeta terra”. E possível
perceber que a professora tem domínio dos conteúdos e também proporciona as
crianças a serem autônomas e participativas, no processo de ensino
aprendizagem, percebendo assim a articulação entre a teoria e pratica dentro da
sequência didática abordada em sala de aula, através do seu planejamento
semanal
A sequencia didática “Água
no planeta terra”, esta em andamento, mas e possível perceber que a mesma
funciona e proporciona momentos de aprendizagem para as crianças e garante
segurança para a professora em sua atuação pedagógica.
Por fim concluímos que
a sequencia didática nos permitira a elaboração e reflexão sobre a nossa
formação docente, com a finalidade de termos oportunidade de conhecermos novas técnica
de instrumento pedagógico.
REFERENCIA
ZABALA,
Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 2002.