segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Relatos de Experiências





Bianca Patrício das Neves
Luana Mendes Zanetta Machado
Dorilda Shaukoski
Vanila de Mello

O MOVIMENTO COMO PROCESSO NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO


Este projeto está sendo desenvolvido com a participação das bolsistas Vanila, Dorilda, Bianca e Luana do programa institucional com bolsa de iniciação a docência - PIBID juntamente com a coordenadora Gislene Camargo e a professora supervisora Claudete Bonfanti da Escola EMEIEF Professora Iria Zandomenêgo de Lucca.  O projeto “Intervenção na alfabetização e letramento” foi desenvolvido para 10 alunos do 2º e 3º ano com intuito de contribuir com o processo de alfabetização e letramento dos mesmos.  Dentre as metodologias que compõem o projeto estão sendo desenvolvidas algumas ações/atividades de movimento e corporeidade no processo de ensino aprendizagem.
O projeto está sendo desenvolvido com o intuito de proporcionar as crianças experiências significativas em relação ao movimento do corpo na alfabetização e letramento. Visto que a criança é um ser integral que desenvolve tanto os aspectos cognitivos, quanto motores, afetivos, sociais e físicos. A dança, a música e o movimento, são instrumentos mediadores de conceitos, de aprendizagens. Nesse sentido, ensinar as crianças sobre dança, movimento e música é oportunizar vivências que condizem aos temas, fazem parte do processo de aprendizagem.
As diversas linguagens são importantes para o desenvolvimento físico, social e mental da criança, estimulando assim a sua criatividade. É importante que os professores explorem as diversas dimensões tais como: música, teatro, artes visuais, dança, poesia; tendo em vista que quando se propõe aulas diversificadas, a curiosidade das crianças em aprender fica mais aguçada. De acordo com Vasconcellos, (2006, p.41, in; SILVA, org.) “A arte expressa o sentir, [...] se dá a partir da criação de uma forma que pode ser estática como o desenho, a pintura e a escultura ou pode ser dinâmica como a dança, a música, o teatro e o cinema. Quando se ensina música não se está apenas ouvindo, mas aprendendo a escutar e tendo conhecimento de que música muitas vezes não precisa de letras, mas som, melodia. Não é necessário ser um especialista para dar uma aula de música, pelo contrário, basta o professor usar de criatividade para junto aos seus alunos explorarem outras maneiras de produzir sons. Portanto é importante que os professores tenham consciência da importância de se trabalhar as diversas linguagens com seus alunos e a música, a dança e os movimentos proporcionam o desenvolvimento integral da criança. Acreditamos assim, que a linguagem corporal propiciará a formação integral do cidadão sendo assim as atividades de movimento estão presentes em nosso projeto, com o intuito de contribuir com o processo de ensino aprendizagem.
Neste sentido foi realizada a dinâmica “Castelos do quarto”, em que utilizamos músicas instrumentais para cada quarto do castelo. Primeiramente sugerimos as crianças a se imaginarem em um castelo, e que neste havia muitos quartos e em cada quarto tinha um tema. Ao entrarem no quarto todos deveriam se comportar de acordo com o tema, sendo os temas: quarto do circo, minhoca, sapo, soldado, leão, gato, bailarina, sono, pássaros e festa. Percebemos o interesse de todas as crianças em participar da atividade, visto que todos se imaginaram no castelo e se comportaram de maneiras diferentes. Logo após fizemos uma roda de conversa na qual perguntamos (qual quarto que mais gostou e por quê?), os relatos foram: “leão, o único que eu sei imitar”, “gato, por que tenho gato e gosto”, “pássaros por que gosto de vê-los na natureza”, “festa, gosto de ir em festas”. Desta forma foi possível observar a oralidade e a percepção das crianças em relação a dinâmica, ao conhecimento prévio e seus sentimentos.
Estamos desenvolvendo outras técnicas relacionadas ao movimento do corpo com alfabetização e letramento, tal como mímica, dança, teatro e música. Estas atividades tem por objetivo proporcionar a aproximação entre a teoria e prática de leitura e escrita.
O projeto ainda esta em andamento, portanto já pode-se perceber o nível de alfabetização e letramento das crianças, desta forma esperamos que no decorrer do projeto os objetivos sejam alcançados de forma integral.
Por fim concluímos que este projeto poderá enriquecer o nosso currículo docente, através das experiências vividas e observadas e contribuir para o desenvolvimento integral das crianças utilizando-se as diversas linguagens.

REFERÊNCIAS

VASCONCELLOS, Marcya. A arte entra em cena na escola. In: SILVA, Ângela Carrancho da Silva. (org.). Escola com arte: multicaminhos para a transformação. Porto Alegre: Mediação, 2006. P. 40-46.

                                                                                                       


                                                                                                                      Adriana Alves;
 Aline Rodrigues Borba;
Lucimara Barbosa;
Raquel de Souza Campos;



A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Este projeto está sendo desenvolvido com a participação das bolsistas Raquel, Lucimara, Adriana, e Aline do programa institucional com bolsa de iniciação a docência - PIBID juntamente com a professora Coordenadora Gislene Camargo e professora supervisora Claudete da Escola EMEIEF Professora Iria Zandomenêgo de Lucca.  O projeto “Intervenção na alfabetização e letramento” foi desenvolvido para 10 alunos do 2º e 3º ano com intuito de contribuir para o processo de alfabetização e letramento dos mesmos.  Dentro deste projeto estão sendo desenvolvidas algumas ações tais com a estante literária e técnicas para contação de histórias.
 PALAVRAS CHAVES: Contação de história; Alfabetização e Letramento
 Este projeto objetiva compreender sobre a importância da contação de história no processo da alfabetização e letramento. Visto que a leitura é uma atividade que antecede a escrita, e a mesma possibilita o acesso ao conhecimento que só terá sentido/significado se houver participação entre autor – texto – leitor. Deste modo as atividades que estão sendo desenvolvidas no projeto visa incentivar nas crianças o hábito pela leitura, visto que “Num segundo plano, a leitura possibilita a experiência gratuita do prazer estético, do ler pelo simples gosto de ler. Para admirar [...] apenas sentindo e, muitas vezes, dizendo: “que coisa bonita” (ANTUNES, 2003. p.71). Mas acima de tudo irá proporcionar a nós bolsistas uma reflexão sobre a nossa formação docente.
As crianças estão passando por um processo de codificação e decodificação dos símbolos (desenhos, letras, palavras, frases, textos).  E neste processo o incentivo a leitura é fundamental, leitura esta que deve ser feita de forma motivadora e não arbitrária. Para tanto é necessário que a leitura seja variada, com diferentes gêneros, e com objetivos diferentes. Deve-se ter consciência que o ato de ler e escrever vão além da codificação e decodificação, visto que é de suma importância que a criança compreenda o que está lendo e o que está escrevendo. A leitura abre caminhos para o mundo, a mesma leva a criança a se tornar um cidadão consciente, reflexivo, coerente, crítico e que compreenda a sociedade na qual esta inserida.
O professor das séries iniciais deve estimular em seus alunos o gosto, o hábito pela leitura. Mas como fazer? Primeiramente é importante que a criança tenha contato com os livros, logo é importante que a professora faça esta mediação dando oportunidade as crianças de folhear, visualizar o livro, entre outros materiais de leitura.  Uma das ações desenvolvidas neste projeto foi a construção de uma estante literária “Amplie seus conhecimentos, traga um livro e pode levar outro”. Com esta atividade queremos proporcionar as crianças um contato mais direto com os livros.
As atividades de contação de histórias estão presentes semanalmente em  nosso projeto, visto que a mesma estimula a fantasia, a imaginação.  Para estas atividades utilizamos recursos tal como: rodas de histórias, fantoches, teatros, entonação de voz. A primeira atividade de contação de história foi com a história “O menino que aprendeu a ver”, esta história fala de um menino muito curioso chamado João, que foi para a escola para aprender a “ver” e ser alfabetizado. Após a história ser contada as crianças voltaram para a sala de aula onde foi feita uma socialização com o intuito de perceber a visão das mesmas em relação a história. Durante a roda de conversa foi perguntado para as crianças qual a parte que elas mais gostaram, os relatos foram: a história foi muito interessante; A mãe do menino ficou feliz porque ele já sabia ler; para aprender a ler tem que ir a escola; O nome da rua foi interessante; O menino não via as letras e depois ele conseguiu. Desta forma foi possível observar a oralidade e a percepção das crianças em relação a história.
Em outro momento, as crianças escolheram um livro disponibilizado pela professora Claudete e cada uma delas estava acompanhada por uma bolsista. As crianças tinham que primeiramente ler a história para nós, assim já íamos percebendo se liam apenas imagens, letras, palavras, frases ou texto todo. Através desta atividade pode-se analisar os níveis de alfabetização e letramento das mesmas. Em seguida, nós lemos a história e ao voltarmos a sala as crianças teriam que contar a história para os demais amigos. São atividades como estas que nos orientam de que maneira devemos trabalhar com os alunos, para melhor desenvolver o processo de ensino-aprendizagem.
Estamos desenvolvendo outras atividades relacionadas a contação de história, entre elas um teatro tendo como tema “A escola encantada”, que será feito por nós e a professora supervisora. O mesmo será apresentado para todos os alunos da escola. Este teatro tem como objetivo demonstrar que todos temos certas dificuldades para aprender, mas que com muita dedicação podemos superá-las, pois todos somos capazes de aprender.
O projeto ainda está em andamento, portanto já pode-se perceber o nível de alfabetização e letramento das crianças, e os seus interesses relacionados as histórias contadas, desta forma esperamos que no decorrer do projeto os objetivos sejam alcançados de forma integral.
Contudo podemos concluir que este projeto será de suma importância para a nossa formação e para o desenvolvimento integral das crianças. Tendo em vista que o PIBID proporciona fazer relação entre teoria e prática.

REFERÊNCIA
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: parábola editorial, 2003. p.67 - 78



Andréia Pacheco;
Andresa Vassoler;
Maristela Nascimento;
Stefani Tanchela.

DESENVOLVIMENTO DA SEQUENCIA DIDÁTICA

Por meio deste relato de experiência vamos observar o funcionamento do instrumento pedagógico Sequência Didática da escola EMEIEF-Padre Paulo Petruzzelis, localizada dentro do Bairro da Juventude, em uma sala de grupo 5 com alunos com idades de 5 e 6 anos.  O mesmo é observado pelos bolsistas do PIBID- Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- Andréia Pacheco; Andresa Vassoler; Maristela Nascimento; Stefani Tanchela, e realizada com a observação da professora supervisora da educação infantil Angelita Cardoso e a professora orientadora Gislene Camargo.
Através da sequencia didática desenvolvida na escola, esta sendo observado como a professora trabalha e como ela elabora o seu plano de aula semanal dentro desta pratica educativa. Sendo que o foco é entender o funcionamento do processo de ensino aprendizagem das crianças, com o intuito de aperfeiçoar a formação docente e assim compreender o processo de desenvolvimento da sequência didática.
As sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, e que elas envolvem atividades de aprendizagem e avaliação. Permitindo que o professor organize o funcionamento e desenvolvimento das suas capacidades de expressão oral na sua comunicação com as crianças.
Zabala, (1998, p.18) diz que: “conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos”.
Mas o porquê de trabalhar com sequencia didática? Porque situa o aluno na pesquisa, parte do seu interesse dá tempo para o aluno organizar seu conhecimento, desenvolve o raciocínio, promove a reflexão, estimula a curiosidade e oportunizam parcerias entre os alunos e alunos, família e escola, escola e comunidade.
A escola elabora quatro sequência didática a ser trabalhada durante o ano letivo, sendo que no momento esta sendo abordada a segunda sequência didática “Água no planeta terra”. E possível perceber que a professora tem domínio dos conteúdos e também proporciona as crianças a serem autônomas e participativas, no processo de ensino aprendizagem, percebendo assim a articulação entre a teoria e pratica dentro da sequência didática abordada em sala de aula, através do seu planejamento semanal 
A sequencia didática “Água no planeta terra”, esta em andamento, mas e possível perceber que a mesma funciona e proporciona momentos de aprendizagem para as crianças e garante segurança para a professora em sua atuação pedagógica.
Por fim concluímos que a sequencia didática nos permitira a elaboração e reflexão sobre a nossa formação docente, com a finalidade de termos oportunidade de conhecermos novas técnica de instrumento pedagógico.

REFERENCIA

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 2002.


Folder Acolhida Turma da Pedagogia 2014/2

FOLDER: Movimentando o Corpo e Aprendendo com o Lúdico